quarta-feira, 15 de maio de 2013

Mercado hoteleiro oferece boas oportunidades


Mercado hoteleiro oferece boas oportunidades

Os empreendimentos mistos, os chamados “mixed use”, que podem unir, por exemplo, prédios comerciais e hotéis vêm se tornando uma tendência cada vez mais segura para se investir. A demanda por este tipo de empreendimento vem crescendo e impulsionando o lançamento de novidades interessantes, sobretudo no mercado de hotelaria.

Grandes eventos esportivos internacionais, como a Copa das Confederações (agora em 2013), Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016), e o crescimento da economia brasileira são ingredientes que, nos últimos anos, estão despertando a atenção de construtoras, empresários do setor e investidores.

De acordo com especialistas do setor, a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas não serivá somente para atrair turistas e hóspedes durante o período dos eventos. Mais importante do que isso, na verdade, será a ampla cobertura jornalística internacional que será realizada, divulgando o País em todo o mundo – e isso poderá, de forma permanente, elevar o Brasil a um novo patamar, aumentando o interesse do público de outros países pelo País, seja para turismo ou mesmo para fazer negócios.

Por esta razão, investidores nacionais e internacionais estão  prestando atenção ao avanço do mercado brasileiro como o principal alvo na América Latina. O destacado desempenho e os altos lucros estão fazendo dos hotéis brasileiros uma atraente opção de investimento que oferece sólidos retornos.

Um modelo de negócio que vem fazendo sucesso neste setor é o chamado cond-hotel, com custos arcados por investidores pulveridados – quando cada quarto ou cada pavimento de um empreendimento é de propriedade de um investidor diferente. Para o consumidor comum, é uma excelente oportunidade para fazer um ótimo negócio.

Esta tendência vale para a capital paulista e também para as cidades que ficam no seu entorno. No caso de Osasco, por exemplo, segundo dados do setor, a hotelaria local oferece grandes oportunidades de crescimento, seja para atender o fluxo local de visitantes, como também para absorver turistas e executivos estrangeiros que vão a São Paulo. Para o investidor  do setor, na prática, este quadro indica baixo risco para o seu negócio.

A capital de São Paulo tem hoje 42 mil quartos e cera de 400 hotéis de vários portes. Segundo o vice-presidente de Assuntos Turísticos e Imobiliários do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Caio Calfat, o mercado hoteleiro da capital está em expansão. E isso também vai contribuir para o aquecimento no setor nas grandes cidades vizinhas, como Osasco, que apresenta o quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

Para se ter ideia, a cidade de São Paulo promove cerca de 90 mil eventos por ano. Isso representa que, a cada 6 minutos, começa um novo evento. São Paulo ocupa o 7º. Lugar entre as cidades que mais promovem eventos internacionais no mundo e deve assumir a 6ª. Posição em breve.

Outro dado interessante e muito positivo para quem planeja investir na área: o site de viagens TripAdvisor divulgou alguns resultados do Índice do Setor Hoteleiro em 2012. Com a participação de mais de 25 mil proprietários e administradores de hotéis de diferentes países, a pesquisa revelou alguns fatos surpreendentes sobre perspectivas e lucratividade dos empreendimentos.  O Brasil está em segundo lugar no ranking de hotéis com a melhor perpectiva de negócios, à frente de Rússia (terceiro colocado) e Estados Unidos (quarto), perdendo apenas para Indoésia.

Para muitos analistas, há também uma tendência de ocorrer uma descentralização dos investimentos, criando boas oportunidades fora das capitais. Há, portnt, muito espaço para crescimento do setor hoteleiro também nas cidades que formam a Grande São Paulo, como Osasco, que é uma das cidades essencialmente de comércios, serviços e logísticas e tem carência de empreendimentos mistos com este perfil (hotel e torre comercial no mesmo condomínio).

Esta onda de crescimento da hotelaria brasileira já está consumindo investimentos  em torno de R$ 40 bilhões até 2020. As principai administradoras de hotéis iniaram uma corrida para anunciar projetos e atrair a atenção de investidores.  Hoje com 144 hotéis no Brasil, por exemplo, o grupo francês Accor pretende colocar em operação 71 novos empreendimentos até 2013, que vão exigir investimentos de R$ 1,2 bilhão. Quase 80% dos novos hotéis são voltados para o segmento econômico.

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